Cid Gomes, o "sem-partido"
Depois de uma noite de debates e disputa interna no PT Fortaleza, assistir ao #RodaViva
à entrevista do Governador do Estado do Ceará, Cid Gomes, o
"sem-partido" (depois de trocar de partido 6 vezes) só reforça a posição
dos grupos mais lúcidos do partido de que é uma grande incoerência
repetir o erro feito outrora quando da aliança programática com essa
oligarquia que tem um Projeto tão somente Familiar de eleger Ciro Gomes à
presidência da república. Que não dialoga com os movimentos sociais,
aliás, que os reprime e bate em Professores. Que acha que a educação de
adultos não deve ser priorizada. Que tem em sua história a marca de
coordenar a campanha do psdebista Mario Covas em 1989. Que fecha
contratos licitatorios exorbitantes com contratação de buffet regado a
um menu de caviar e com pagamento de cachê de 650 mil reais à Ivete
Sangalo para inaugurar Hospital que não funciona em sua completude e não
tem previsão de concurso público. Que não respeita
o Parque do Cocó e troca vidas por viadutos. Que tem práticas
coronelistas de compra de votos, esquema de caixa2 com empréstimos
consignados e uso da maquina para roubar uma eleição na capital
fortalezense, transformando a prefeitura municipal na sucursal
secretaria executiva do Governo do Estado.
A construção da base tem limites. Não é qualquer preço.
Estamos pagando altíssimo por equívocos de ter uma aliança programática
que, mesmo acertados à época - para a finalidade de derrotar a
hegemonia de 20 anos de poder do psdebista Tasso Jereissati e de eleger
um Senador do PT, José Pimentel - ainda tenta se justificar numa defesa
sem precedentes, indecente e discarada de manter essa aliança, forjada
num discurso derrotista e ausente de radicalidade em nome dessa tal
governabilidade.
Jana AlencarEleuterio.
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