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domingo, 21 de agosto de 2011


Presidenta: Pelé é a cara da Copa.
Bye-bye Teixeira (e Globo)

Chora, Galvão, chora !
Na entrevista que concedeu à Carta Capital – clique aqui para ler “Os Estádios Unidos não são exemplo para ninguém” – a Presidenta Dilma Rousseff deixa claro que colocou o Ricardo Teixeira no banco (e, logo, também a Globo, alma gêmea de Teixeira, o seu Murdoch).

Disse a Presidenta a Mino Carta, Luiz Gonzaga Belluzzo e Sergio Lírio:

“… respeitamos a FIFA e a CBF, mas nossa cara no exterior vai ser o Pelé, nosso embaixador honorário”.

Em outros pontos, a Presidenta pisa no calo dos colonistas (*) do PiG (**), e dos embaixadores brasileiros de pijama, que vão para a CBN defender os Estados Unidos.

Ela diz que passou a haver entre os presidentes da América do Sul uma crescente convicção de que os acordos comerciais bilaterais com os Estados Unidos deram com os burros n’água.

E, por sugestão do Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos – que ela desconfia que não seja tão conservador quanto se imaginava -, na posse do novo presidente do Peru, ela discutiu a enxurrada de dólares que o Banco Central americano promoveu para sair da crise.

“Hoje se entende melhor a necessidade da Unasul”, o conselho político dos países do Mercosul.

(O amigo navegante há de se lembrar que o Padim Pade Cerra, na derrotada campanha de 2010, pregou a extinção do Mercosul, como desejam ardentemente os americanos.)

Outro ponto relevante da entrevista: nas negociações com a China fica claro que o Brasil não aceita CKD – o produto vem desmontado e aqui só é montado.

Segundo ela, os chineses já entenderam que o Brasil quer inovação, parceria e cadeias produtivas.

Ela lembra que o Nunca Dantes foi várias vezes à China montar uma relação especial.

O resultado é que “a China tem uma avaliação do papel do Brasil, nos vê como um player importante, de igual para igual. Isso não garante nada, nós é que temos que garantir. Mas é um ponto importante.”

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